sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Era uma vez...


Nosso trabalho tem como base uma situação hipotética em que a personagem principal tem vários prejuízosem sua festa de casamento, em que muita coisa não sai como o planejado. Através disso, vamos analisar alguns documentos para descobrir o porquê de tanta coisa ter dado errado.
Bom, vamos logo pra historinha!


Era uma vez...

O sonho da vida de Gilda sempre foi se casar. Claro, de véu, grinalda, com uma festa de arromba e tudo o que tivesse direito. Após conhecer e namorar por três anos o Clarindo, Gilda recebeu o grande pedido de sua vida: o pedido de casamento de Clarindo.

Ela estava tão animada e ansiosa com os preparativos, como uns 99% das noivas, que acabou nem reparando em certos detalhes que, para ela, pareciam ser irrisórios, porém eram importantíssimos.

Chegou o grande dia!! O mais feliz da vida dela e de Clarindo! Tudo estava indo muito bem até a hora em que ela chegou à loja de aluguel de vestidos onde havia alugado o seu: o vestido estava perfeito, mas a vendedora lhe havia prometido uma tiara e o colar de brindes. Foi um acordo verbal e a tiara não foi entregue. Gilda se desesperou, pois já havia feito a prévia do penteado com aquela tiara. Enfim, depois de muita discussão, acabou fazendo outro penteado no cabelo, e não gostou tanto do resultado...

Triste, não? O pior é que esta não foi a única decepção. Gilda contratou um serviço de Buffet que era vinculado ao local da festa. Era um Buffet que oferecia um preço mais acessível e ficava perto do local onde ela trabalhava. Ela se encantou com as promessas que lhe haviam sido feitas e fizeram até um contrato muito completo dos serviços que seriam prestados. Os noivos se impressionaram e consideraram o Buffet sério. Fecharam logo o contrato sem ao menos pesquisarem sobre o local. Aliás, grande erro! Se eles tivessem estudado um pouco de Diplomática documental ou Direito, talvez jamais tivessem caído em tantas armadilhas.

Aí vão alguns dos desastres do serviço de Buffet contratado:

1 – Verbalmente foram combinadas cinco horas de serviço, mas só prestaram quatro. Não havia nada sobre a duração do Buffet no contrato, apenas a hora do início da festa.

2 – Os cheques foram descontados em data anterior à combinada, o que fez com que o nome de Gilda fosse para o Serasa.

3 – No meio da festa, Gilda percebeu que havia acabado a Coca-cola e o guaraná, só restando Fanta Uva e espumante, o que não agradou muito aos convidados...

4 – Quando Gilda pegou o contrato, já pensando em acionar a Justiça, ela se deparou com a falta da assinatura do Buffet. No dia o atendente lhe disse que só quem poderia assinar tal contrato era seu chefe e a pediu para voltar depois para que ele assinasse. Porém, como ela estava muito ocupada, acabou se esquecendo deste “pequeno” detalhe.
Com relação à falta da tiara no grande dia, ela também não pôde fazer nada, pois seu advogado deu a triste informação que a nota fiscal não era autêntica e não serviria como uma prova judicial.

A história poderia ter sido ainda mais trágica! No dia do casamento, quando o pessoal do serviço de cerimonial foi preparar a decoração da igreja, descobriram que uma outra cerimônia estava marcada para o mesmo horário. Se Gilda não tivesse tido a ideia genial de elaborar uma autorização de realização de casamento, provavelmente teria tido ainda mais dores de cabeça. Ela apresentou o documento assinado pelo próprio padre e garantiu que seu sonho fosse realizado no dia em que ela escolheu.

Ela também tomou bastante cuidado para deixar guardadinho o comprovante de compra dos bem-casados e ainda ganhou 50 docinhos de brinde!

Enfim, passaram-se dez anos, e Gilda, já divorciada, quer se casar novamente. Porém, ela não quer que sua festa seja outra tragédia. Para isso, analisamos o que houve de errado no casameno de Gilda e criamos algumas dicas para que tudo dê certo no grande dia!

0 comentários: