sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tarefa da semana

E aí, galera!!!! Hora de responder as perguntas do grupo Arquivo Peregrino sobre os textos de Luciana Duranti!!!!
Vamos lá!!!! Ah, não posso me esquecer:
HEXA BRASIL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

1° Que obra de Duranti preconizou a Diplomática Arquivística na América do Norte?

A professora Luciana Durant, no final dos anos 80, época em que havia um crescente interesse dos arquivistas em retomar a Diplomática, começa a contribuir para a comunidade arquivística aplicando o método diplomático a documentos modernos. Ela percebeu que artifícios usados para identificar a autenticidade de documentos medievais poderiam ser aplicados na criação, manutenção e preservação de documentos contemporâneos, inclusive os eletrônicos. Resultado disso é o livro “Diplomatics: new uses for an old science”, que surgiu de várias publicações feitas por Duranti no periódico “Archivaria”. A publicação desse livro estabelece uma relação direta entre a Diplomática e a Arquivística, disciplinas que, até então, evoluíam separadamente como auxiliares da História.

2° Quais foram os objetivos do projeto “The Preservation of The Integrity of Eletronic Records” (projeto UBC)? Quais foram as conclusões do projeto? Segundo Duranti qual foi a maior realização deste projeto.

Entre 1994 e 1997, Duranti, em parceria com o professor Terry Eastwood e a assistente de pesquisa Heather MacNeil, desenvolveu o projeto “The Preservation of The Integrity of Eletronic Records” que tinha por objetivo principal estudar os documentos eletrônicos e descobrir e conceituar sua natureza e as condições necessárias para assegurar sua integridade, porém sua maior realização foi, segundo Duranti, a integração das disciplinas: a base teórica do “The Preservation of The Integrity of Eletronic Records” era totalmente fundamentada nos princípios e conceitos da Diplomática e da Arquivologia.O resultado do projeto foi bastante importante, uma vez que os pesquisadores constataram que os elementos contidos nos documentos eletrônicos eram os mesmos contidos nos documentos tradicionais e, portanto, o documento eletrônico também poderia ser analisado diplomaticamente. Registros confiáveis e autênticos podiam ser gerados, criados e conservados em meio eletrônico e as hipóteses foram subseqüentemente traduzidas em regras detalhadas para a criação e manutenção desses registros eletrônicos.

3° Autenticidade histórica e veracidade podem ser entendidas como sinônimos?

Autenticidade histórica e genuinidade são dois conceitos fundamentais para compreender por que um documento pode ser historicamente falso e não inautêntico. Um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos estipulados para prover-lhe autenticidade e genuíno quando é verdadeiramente o que se propõe a ser. Assim, um certificado de conclusão de curso emitido pela UnB, com todos os elementos que lhe confiram autenticidade (assinatura, carimbo etc.), é autêntico mesmo que ele seja referente a um aluno que nunca existido, porém não é genuíno.


4° Do ponto de vista diplomático, existe diferença entre autenticidade e genuinidade? Se existe aponte-as. Um documento, produzido com elementos e padrões típicos de seu local e tempo, permanece diplomaticamente autentico se tais elementos forem falsos?

A diferença entre autenticidade diplomática e genuinidade é bastante sutil, mas as palavras não são sinônimas, uma vez que inautenticidade se refere à ausência de requisitos que outorgam a autenticidade e falsidade se refere à presença de elementos que não correspondem à realidade. Dessa forma, um documento pode ser autêntico, se tiver os elementos padrões de seu local e tempo e, ao mesmo tempo, falso, se suas informações não forem verdadeiras.

Postado por Lara Lins