sexta-feira, 2 de julho de 2010

Desafio do Fundo de garagem


O blog "Fundo de garagem", contaminado pela epidemia de desafios diplomáticos, lançou a brincadeira de analisar os documentos que poderiam comprovar a clonagem de um carro. Nós entramos na brincadeira e também bancamos as detetives!
Documentos:
Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV)
O CRLV é, segundo o site Documento online, "Documento de trânsito que comprova a posse e licenciamento do mesmo, com informações do proprietário (nome, endereço e nº do CPF) e informações do veículo (marca, modelo, capacidade, nº do chassi e placa atribuída)".
Um CRLV falso quase sempre apresenta sinais de adulteração, já que esse documento possui várias características peculiares que podem dificultar e evidenciar sua falsificação, como numeração específica, marca d'água, assinatura do representante do governo responsável e suporte específico. Um documento que não atendesse a essas especificações não poderia ser autêntico, uma vez que são elas que garantem sua autenticidade.
Por mais que o documento de um carro clonado tenha sido emitido pelo próprio DETRAN e seja autêntico, ele não seria jamais verdadeiro, pois ele é referente a um carro é falso, a cópia de um outro carro.
O que quase sempre acontece é de políca observar ou que o documento é uma cópia grosseira, ou que n° do cassi ou a numeração específica do documento, por exemplo, não correspondem ao descrito no documento. Foi o que aconteceu em Aracaju, conforme a notícia abaixo. confiram o link!


A placa do carro

A placa do veículo pode ter sua autenticidade garantida se atender ao determinado pelo CONTRAN. Características como tamanho, borda, cor e lacre devem atender ao padrão esabelecido. Uma placa, no entando, não é muito difícil de ser falsificada. Pensando nisso, o CONTRAN criou novas resoluções para dificultar essa prática: http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_231.pdf


O próprio veículo

A melhor maneira de identificar um carro falsificado é observando o n° do chassi, que é composto por 17 caracteres. Deve-se observar o alinhamento desses dígitos alfanuméricos, o espaçamento e a uniformidade do contorno dos dígitos. Qualquer anomalia como espaçamento irregular, letras diferentes, retoques e decalques podem ser indicação de uma adulteração nos dígitos. Os números e letras mais sujeitos à falsificação são: 3 para 8, 5 para 8, 4 para 9, 1 para 7, E para F, R para P, H para K e K para L.
Outra coisa importante é checar se o lacre do veículo está adulterado, observando os orifícios de entrada do arame para o respectivo lacre nas placas. Se apresentarem rebarbas ou polimento interno é sinal de falsificação. Nos vidros há informações compostas de duas ou três letras e seis números, é importante verificar se as gravações nos vidros dos veículos apresentam asperezas, borrões ou, ainda, se os dígitos estão camuflados com adesivos.
Esses são as formas mais comuns utilizadas para verificar se o carro é ou não clonado.


Postado por: Lara Lins